Segundo Procuradoria, se a liminar for mentida, estado terá grandes gastos com as câmeras já em funcionamento e a expansão do programa seria comprometida

Governo recorre contra decisão do ministro Barroso que obriga o uso de câmeras corporais pela PM de São Paulo | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O governo de São Paulo recorreu nesta quarta-feira (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) com recurso contra a decisão liminar provisória do ministro Roberto Barroso que determina o uso de câmeras corporais de gravação interrupta pelos policiais militares do estado.

Gastos excessivos

Segundo a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) da gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), a liminar do ministro Barroso exigiria um gasto excessivo para manter a gravação e o armazenamento ininterrupto de imagens de alta resolução para o estado.

Nos cálculos da PGE, em cinco anos, a gravação ininterrupta teria o custo para o estado de R$ 766 milhões com as atuais 12 mil câmeras corporais (COPs), o que comprometeria a expansão da implantação de novas unidades para outros policiais.

Para se ter dimensão dos valores envolvidos, 12 mil COP na modelagem contratada (contrato Motorola) custam, no período de 5 anos, cerca de R$ 283 milhões de reais e uma expansão para 30 mil câmeras custaria, aproximadamente, R$ 710 milhões. A determinação para gravação ininterrupta com armazenamento integral demandaria, porém, em cinco anos, cerca de R$ 766 milhões apenas para 12 mil COP, custo similar ao que seria necessário para expandir-se para 30 mil câmeras no modelo contratado.

Afirma a gestão de Tarcísio Freitas.

fonte; Meio News

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