Idoso trabalhava em uma floricultura quando foi abordado pelo suspeito, reagiu e foi assassinado. Assaltantes levaram um colar de ouro avaliado em R$ 6 mil. Uma mulher que também participou do crime ainda não foi identificada.

Viatura da Polícia Civil do Piauí — Foto: Andrê Nascimento/g1 Piauí

O jovem Daniel da Silva Teixeira, de 18 anos, foi preso temporariamente na manhã desta terça-feira (26) suspeito de roubar um colar de ouro e matar a tiros Francisco das Chagas Galeno de Araújo, de 61 anos.

O idoso foi assassinado em 12 de setembro deste ano enquanto trabalhava em uma floricultura em Parnaíba, no litoral do Piauí. Uma mulher que também participou do crime ainda não identificada, e está sendo procurada pela Polícia.

Segundo o delegado Abimael Silva, da Delegacia de Combate a Facção Criminosa, Homicídios e Tráfico de Drogas (DFHT) de Parnaíba, o casal chegou de motocicleta à floricultura com a intenção de roubar um colar com pingente que o idoso usava, avaliado em R$ 6 mil. No entanto, a vítima reagiu ao assalto e foi baleada na cabeça.

“As circunstâncias dão a entender que o idoso reagiu. Ele chegou a sacar uma faca, que foi encontrada debaixo do corpo dele pela perícia”, contou o delegado ao g1.

Quase duas semanas após o latrocínio, em 24 de setembro, Daniel fez outro assalto em uma joalheria. No dia seguinte, roubou a joia do proprietário de uma panificadora. Em ambos os crimes, ele também utilizou uma arma de fogo para ameaçar as vítimas, mas não as matou.

Durante a investigação, a polícia conseguiu identificá-lo por meio da análise das imagens de câmeras de segurança próximas à floricultura onde Francisco das Chagas foi assassinado. Os policiais também repassaram o roteiro de fuga e da chegada do casal perto de uma residência do suspeito.

“Ele usou a mesma motocicleta e o mesmo capacete [nos outros assaltos]. Hoje, na busca, encontramos o capacete utilizado nos dias do latrocínio e do roubo à joalheria, além da camisa usada no dia da joalheria”, apontou Abimael Silva.

A mulher que estava na motocicleta com Daniel no assassinato de Francisco das Chagas ainda não foi identificada pela polícia, que continua a investigar o caso para encontrá-la e prendê-la.

fonte: g1 Piauí

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