Esse protocolo verifica se há perda definitiva e irreversível das funções cerebrais
O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) confirmou na noite desta terça-feira (27) o início do protocolo de morte cerebral para um menino de 7 anos, que estava internado em estado grave em decorrência de um envenenamento.
Esse protocolo verifica se há perda definitiva e irreversível das funções cerebrais, como a capacidade de controlar os batimentos cardíacos e a respiração. A avaliação é feita por meio de uma série de exames.
CAJUS ENVENENADOS
O menino e seu irmão de 8 anos, que também está internado, foram hospitalizados na última sexta-feira (23) após comerem cajus doados por Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, vizinha das crianças. Lucélia foi presa poucas horas após os meninos passarem mal e teve sua prisão preventiva decretada no dia seguinte.
SUPOSTO ENVENENAMENTO
A equipe médica do Heda realizou exames para identificar a substância responsável pelo envenenamento, mas os resultados ainda não foram divulgados. Ainda não está claro se o envenenamento das crianças foi intencional ou acidental.
De acordo com a família das crianças, na sexta-feira (23), o filho mais velho chegou em casa com um saco de cajus, que teria sido dado por Lucélia Maria da Conceição Silva. Devido ao histórico de brigas com a vizinhança e de agressão contra crianças, Lucélia foi presa e levada para a Central de Flagrantes de Parnaíba no sábado (24). Ela teve sua prisão convertida em preventiva no domingo (25).
GATO ENVENENADO
Na residência da suspeita, foram encontradas substâncias que serão submetidas a perícia, além de um gato morto, que também pode ter sido envenenado.
fonte: meio news