A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e o Departamento de Polícia do Interior (DPI) apresentaram, na terça-feira (19/11), o balanço parcial da Operação Hagnos em Amazonas.

Entre os presos, estão um professor de inglês e a ex-companheira dele, de 51 e 24 anos, respectivamente, suspeitos de integrarem uma rede de violência sexual, a qual teria feito cerca de cinco vítimas, de idades entre 12 e 13 anos.

De acordo com a delegada Juliana Tuma, titular da Depca, no Dia D da Operação Hagnos, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva em nome de um professor de inglês e a ex-companheira dele, de 51 e 24 anos, respectivamente, suspeitos de integrar uma rede de violência sexual. Cerca de cinco adolescentes, de idades entre 12 e 13 anos, teriam sido vítimas dos autores.

Conforme a delegada, a equipe de investigação teve acesso ao celular da adolescente, com a permissão dela, e a partir disso, foram descobertas outras vítimas.

“Já peticionamos junto à Justiça Estadual quanto à quebra de sigilo dos eletrônicos, para que possamos encaminhá-los para a perícia e extrair os dados que estão possivelmente armazenados. Todavia, já temos materialidade em relação a produção de material pornográfico dos suspeitos, trazidos pelos aparelhos das vítimas, onde constam as ameaças de divulgação das imagens, por meio de mensagens enviadas pelos autores”, citou a delegada.

A delegada mencionou, ainda, que a ex-companheira do professor, inclusive, teria começado a se relacionar com ele quando tinha 13 anos. Ela passou a ser cooptada pelo indivíduo, primeiro como vítima, e depois, passou a ser autora.

“A mulher, inclusive, demorou a se sentir vítima do professor, por isso nunca houve um registro de denúncia contra ele. Em depoimento, ela alegou que era o homem quem levava às adolescentes para a rede de violência sexual, e por se sentir compelida a agrada-lo, participava dos atos criminosos”, disse a delegada.

A dupla responderá pelos crimes de estupro de vulnerável, ameaça, favorecimento a prostituição e produção, armazenamento e divulgação de imagens de pornografia infantojuvenil.

Fonte: Com informações da Polícia Civil do Amazonas/ Portal Manaus Alerta

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