O PM, preso desde o início de novembro, recebeu ainda uma nova ordem de prisão preventiva na última sexta-feira (22).
Polícia Militar — Foto: Yago Araújo/ Secretaria de Segurança do Piauí
A Polícia Civil do Piauí, através da 4ª Delegacia Seccional de Teresina, solicitou o bloqueio de mais de R$ 2 milhões do policial militar Leonardo Geyson de Sousa Silva, suspeito de aplicar golpes financeiros contra colegas de trabalho e familiares. O PM, preso desde o início de novembro, recebeu ainda uma nova ordem de prisão preventiva na última sexta-feira (22). O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito.
“Entendemos que precisávamos agir o mais rápido possível. Representamos por medidas cautelares e assecuratórias, prisão preventiva, busca e apreensão e bloqueio de valores. O Ministério Público deu parecer favorável, o judiciário apreciou de maneira muito célere e fizemos um pedido de bloqueio ativo de valores que superam R$ 2 milhões”, destacou o delegado Thiago Damasceno, do 4º DP.
Segundo o delegado, o policial está sendo investigado pelos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. Inicialmente, apenas uma das vítimas, outro policial militar, havia formalizado a denúncia.
“Tivemos o conhecimento dos fatos após o registro de um boletim de ocorrência por uma dessas vítimas, que noticiou ter sofrido um prejuízo de R$ 150 mil. Constatamos que além dessa vítima, haviam outras duas pessoas que teriam suportado, somando as três, um prejuízo de R$ 240 mil”, explicou o delegado.
Ainda conforme Thiago Damasceno, outras vítimas também registraram boletins de ocorrência. As denúncias ainda serão apuradas.
O policial também responde a um procedimento administrativo por deserção, após passar mais de oito dias ausente do trabalho sem apresentar justificativas.
Promessas de investimentos na bolsa de valores
O delegado destacou que, segundo as denúncias, Leonardo prometia uma alta rentabilidade com supostos investimentos.
“As vítimas eram induzidas ao erro, atraídas para um suposto investimento na bolsa de valores, com promessas de uma rentabilidade muito acima do mercado. O atrativo era a promessa de que o valor pudesse ser retirado a qualquer momento. Nosso objetivo principal é fazer com que as vítimas sejam ressarcidas no futuro”, concluiu Thiago.
fonte: G1 piauí
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