Os nomes confirmados para ocuparem secretarias importantes são da extrema confiança do prefeito eleito e se enquadram na cota pessoal do gestor.
Os primeiros nomes confirmados para o secretariado de Silvio Mendes foram divulgados nesta quinta-feira (24). O DIA confirmou que Ismael Silva comandará a Secretaria de Educação, Ellyo Teixeira a Secretaria de Comunicação, Ivila Araújo a Procuradoria Geral do Município, Aluísio Sampaio será o secretário de Desenvolvimento Econômico e Marcos Antônio Ayres vai para o comando da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação. Charles da Silveira será o secretário de Governo.
Em comum, todas as pastas acima são estratégicas e cuidarão de áreas sensíveis em que a prestação dos serviços impactam diretamente na imagem do gestor. O que chama a atenção em relação ao perfil dos nomes é que todos eles, sem exceção, são da extrema confiança do prefeito eleito, se enquadram na cota pessoal de Silvio Mendes e isso mostra que ele exercerá novamente o controle da gestão de forma centralizadora, tendo controle total na gestão de pastas estratégicas.
Este mesmo perfil é esperado para as nomeações na Fundação Municipal de Saúde, Strans, Secretaria de Finanças e Superintendências de Desenvolvimento Urbano.
Silvio Mendes sabe que em sua eleição para prefeito de Teresina, pesou sua experiência administrativa e a confiança que o teresinense tem na figura pessoal dele. Logo, entregar pastas importantes para aliados essencialmente políticos poderia gerar prejuízos à sua imagem e a própria gestão. Entregar uma secretaria com porteira fechada a um partido ou aliado nunca foi a forma de Silvio governar.
O gestor eleito tem histórico de gestão equilibrada, onde os aliados são respeitados, mas andam longe de mandar na gestão. O recado que Silvio passa aos aliados é o de que ele sabe a importância dos aliados, mas é ele quem dá as cartas em sua gestão. Diga-se de passagem, é assim que deve ser. É uma configuração totalmente diferente da atual gestão, onde Dr. Pessoa nem conhecia seus secretários, e muito menos o que cada um fazia em sua pasta.
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Reprodução: O Dia
